Arquivo do mês: outubro 2010

Loja arranca bicicleta de criança na rua

Adolf Hitler e seus comparsas planejando como tomar a bicicleta de outra criancinha.

Brinquedo teria sido recolhido por funcionário após atraso em pagamento. Indenização de R$ 1 mil foi fixada em segunda instância; cabe recurso.

Do G1, em São Paulo

 
A Justiça do Rio Grande do Sul condenou, em segunda instância, uma loja da cidade de Santo Antônio da Patrulha (RS) a pagar indenização de R$ 1 mil por ter retirado uma bicicleta de um menino de 8 anos, quando ele andava com o brinquedo na rua. Segundo o Tribunal de Justiça do estado (TJRS), cabe recurso. A decisão é de 14 de outubro.

Ainda segundo o TJRS, a criança havia ganhado o brinquedo da madrinha, que teria atrasado o pagamento da última parcela da bicicleta. O débito, segundo a madrinha, autora da ação, foi quitado em julho de 2009. Ainda assim, devido ao atraso no pagamento, a bicicleta teria sido retirada da criança por um funcionário da loja, enquanto ela brincava na rua.

A madrinha solicitou à Justiça uma indenização de R$ 5 mil por dano moral e a restituição da bicicleta, ou a devolução dos R$ 250 pagos pelo produto. A loja afirmou, no entanto, que a criança foi ao estabelecimento para pedir o conserto de uma peça da bicicleta e o produto foi recolhido para a oficina. Ainda segundo a empresa, não houve constrangimento e, após o conserto, a bicicleta foi devolvida para a mãe da criança.

Em primeira instância, de acordo com o TJRS, a Justiça entendeu que houve constrangimento e a loja foi condenada a pagar R$ 4 mil por danos morais. A loja recorreu da decisão. Em segunda instância, a decisão foi mantida, mas o valor da indenização foi reduzido de R$ 4 mil para R$ 1 mil.

 

Bebê cai de bicicleta e é atropelado

Do Portal Terra

 Um menino de 1 ano morreu após ser atropelado por um carro, por volta das 19h desta segunda-feira, no km 538 da rodovia Marechal Rondon, em Araçatuba, interior de São Paulo. De acordo com a polícia, ele caiu da cadeirinha presa à bicicleta conduzida pela mãe. A outra filha, 5 anos, também estava na bicicleta, mas não sofreu ferimentos.

A polícia informou que a mãe da criança deu três versões sobre o que teria ocorrido. Na primeira oitiva, ela disse que um carro teria batido na roda traseira da bicicleta, o que teria causado a queda e atropelamento da criança. Em seguida, ela disse que estava tentando atravessar a rodovia, quando o veículo passou e bateu na bicicleta. Em sua última versão, a mãe afirma que o filho caiu da cadeirinha e não deu tempo de salvá-lo.

A criança foi socorrida, mas morreu ao dar entrada no pronto-socorro São João. O motorista do veículo fugiu após o atropelamento, sem prestar socorro.

Como a mãe da criança parecia estar perturbada, ela será ouvida, mais uma vez, nesta quarta-feira. Segundo a polícia, este depoimento é o que levado em consideração. O caso foi registrado no 3° Distrito Policial de Araçatuba, como homicídio culposo praticado pelo condutor do veículo. Segundo informações da polícia, não há dano aparente na bicicleta, mas, sim, na cadeirinha.

Alagoanos driblam desemprego pedalando

Vendedores apostam em vários tipos de bike e consumidores aproveitam as novidades

Da Gazetaweb – com Jobison Barros

 

Leonardo, Lucas, Carlos, Roberto, Clebson, Marcos, João e Alexsandro são exemplos evidentes de garra e determinação quando o assunto refere-se à negociação em um veículo rápido e de duas rodas para obter o sustento da família, mas ponderam: exige um esforço físico. Até um funcionário que presta serviços gerais pela prefeitura convive com esse veículo. Há 28 anos, Eronaldo Rodrigues pedala de sua residência, situada no conjunto Cidade Sorriso 2, no Benedito Bentes, até a Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), no bairro do Farol. Ele sente-se cansado, mas prefere optar por este meio a pagar R$ 2,10 em outro transporte, onde não se sabe quando ocupará uma cadeira confortavelmente. “Além disso, já estou acostumado com o batente diário. Tá bom assim” – conformou-se o trabalhador.

Criatividade: alagoanos usam bicicleta para vencer o desemprego (Foto: Jobison Barros)

Entretanto, a realidade encontrada pela reportagem da Gazetaweb concentrou-se em procurar explicações acerca da bicicleta como meio de renda. Trabalhadores que dependem exclusivamente dela para negociar seus produtos, entregar mercadorias em domicílio ou anunciar empresas. De acordo com o economista Cícero Péricles, a opção pelo uso da bicicleta deve-se a uma estratégia de sobrevivência adequada a seu potencial de criatividade, uma vez que os recursos financeiros apresentam-se escassos.

Segundo ele, há uns seis anos, começou-se uma investida nesse veículo, tendo em vista a combinação entre preço alto da passagem e aumento de renda. “A bicicleta surgiu para concorrer com a passagem de ônibus. A prestação em 3x de uma bicicleta nova é mais barata do que a passagem do coletivo em um mês. Além disso, houve elevação da renda das classes C e D, que ganha até três salários-mínimos”.

Mercado secundário

Alternativa para comerciantes e facilidade para clientes. Este foi outro ponto elencado pelo economista. Ele explicou que uma loja compra a bicicleta usada, restaura e vende o veículo a preço baixo. “O sistema de crédito aumentou para facilitar a compra. Não podemos nos esquecer da consignação. O cliente vai ao banco, tira um empréstimo e quem paga depois é a firma, descontando do salário. Na indústria, o produto é fabricado para ter uma vida útil de cinco a seis anos”. Cícero afirmou que, a cada moto que se insere no mercado, surgem cinco novas bicicletas.  Péricles comentou que, atualmente, há várias designações de mercado para a bicicleta. Entre elas, bike snack, bike door, bike sound, bike delivery e bike taxi.

Potencialidades

E você, leitor, lembra-se dos nomes mencionados no início da matéria? Pois é, Leonardo da Silva é um deles e trabalha, há três anos, como entregador de água e outras mercadorias do Açougue e Avícola Santos, localizado no Benedito Bentes II. Ele enquadra-se na categoria bike delivery. O jovem Lucas Barbosa trabalha, há dois meses, no bairro, entregando quentinhas em residências por meio da bike delivery.

Na bike sound, quem aparece é Carlos Eduardo do Nascimento. Ele percorre conjuntos como Cidade Sorriso, Salvador Lyra, Cleto Marques Luz em uma bicicleta com caixas de som acopladas anunciando empresas, entre elas, a A2 Comunicação. “É um veículo bom e ajuda a fazer a propaganda da empresa. Agora, tem que andar devagar para o público ouvir” – ressaltou. Outdoors móveis:  há seis meses, Roberto da Silva realiza o trabalho por meio de propagandas na bike door.  “Quase tudo é ótimo. O que é ruim é o sol forte, mas a gente dá um jeito” – comentou.

Clebson Guedes e Marcos dos Santos utilizam a bike snack para o sustento da família. Eles vendem coxinha, enroladinho, folhado, risole, refrigerante e suco. “A gente vende muito e vende rápido com a bicicleta”, disse Clebson. E não para por aí. João Walisson e Alexsandro da Silva também utilizam a mesma bike, mas Walisson vende munguzá, sopa e café no Centro da cidade, onde atrai inúmeros clientes. “Eu faço tudo com a bicicleta e, ainda, vou pedalando pra casa”, afirmou.

Com seu caldinho de feijão, Alexsandro conquista o público que transita pelas ruas do comércio. Ele reside no Bom Parto e vende no Centro e nas praias. “Sem isso, eu não seria nada. Dá para manter a minha família e ajeitar a bicicleta” – considerou.

Bike Taxi

No Benedito Bentes, o Pátio Maceió abriu as portas e o bike taxista instalou-se em frente ao shopping. Novidade para pessoas que dependem de ônibus e não pretendem andar de moto. O profissional aguarda os clientes, cobra passagem de R$ 1,00 e marca hora para levar e buscar o passageiro em seu destino.

A Gazetaweb tentou localizá-lo, mas populares afirmaram que a demanda é grande e torna-se complicado encontrá-lo na região. Quem não aprecia muito a ideia é a concorrência: os moto taxistas. Mas, fazer o quê? É a lógica de mercado, ou melhor, é a criatividade de quem dispõe de poucos recursos financeiros para sobreviver na vida.

74 years old bike will be restored

Fabio Riesemberg

 

My father-in-law has just earned a women german Dürkopp bicycle (kind of “deercup” pronunciation), made in 1936. For my delighting it will be under my custody for a long time because I intend to help him to restore. This bike impresses considering its resistence over the years and because it rides very fine even with most of original parts remained. Curiosities about this 74 years old lady form a rich and important historic information source and I found that I still don’t know 20% of them at least. The 28 inches rims give it a charming look and provides a more confortable riding, since there’s no sort of suspension unless a spring saddle unknown as an original part.

At a first glance peculiar nets fixed on rear fender call our attention. They were pretty timely to avoid women dresses entweining into the spokes. Rear wheel is mounted on a famous Torpedo hub, with the number 36 recorded on it that allow to date the bike manufacturing.

Rudimental and inefficient front brake restricts to a rubber shoe that stops the wheel by simple friction activated through a brake lever pretty similar as we know equipping nowadays bikes. Upper-case “D” decorates front fender in a tradicional way just like is noticed in cars and motorbikes as well. I ask old bike aficctionated surfers to collaborate sending other kinds of information about this Dürkopp model if possible.

About the brand I found some interesting facts. Dürkopp company was established in 1867 as Dürkopp & Schmidt (by the way, is also curious that this bike ex-owner is homonymly named Dagmar Schmidt), in Bielefeld, Germany, aiming sewing machines manufacturing. At that year Bielefeld will be marked by the Industrial Revolution as it had a textile vocation among its production activities. Be known Dürkopp grew up with Bielefeld and became the greater automobile, bicycles and ball bearing producer in Germany until limited its activities to textile few after World War II. Well I will stop here for a while and tell you more about Dürkopp’s history afterwards.

Bicicleta de 74 anos será restaurada


Fabio Riesemberg


Meu sogro acaba de ganhar uma bicicleta feminina alemã Dürkopp (a pronúncia é algo como Dircop), ano 1936, que, para a minha alegria, ficará sob minha custódia por um longo tempo porque pretendo ajudá-lo a restaurá-la. A bike impressiona pela resistência ao tempo porque roda tranquilamente com a maioria das peças sendo original. As curiosidades sobre essa senhora de 74 anos vão formando um acervo de informações históricas muito importantes e eu calculo que não conheço nem 20% delas por enquanto. Os aros de 28 polegadas dão charme e proporcionam mais conforto ao condutor da magrela, desprovida de qualquer tipo de suspensão, exceto pelas molas do selim, que ainda nem sei se é original.

A primeira coisa que chama a atenção são as redes fixadas nas laterais da roda traseira, bem oportuno para que as senhoras trajando vestidos longos  da época pudessem pedalar sem correr o risco de enroscar as vestes entre os raios. A roda traseira leva um cubo Torpedo com o número 36 impresso, confirmando o ano de fabricação.
O freio da frente, muito rudimentar e pouco eficiente, se limita a uma sapata de borracha que entra em atrito direto com o pneu dianteiro, acionada por um manete muito similar aos que equipam as bicicletas atuais. A letra “D”, inicial da marca germânica, orna o paralama dianteiro de forma bem tradicional, como podemos notar também em motos e carros. Aos internautas que são aficcionados por bicicletas antigas eu peço a colaboração com informações sobre esse modelo Dürkopp.
Sobre a marca, já descobri alguns fatos interessantes. A Dürkopp foi fundada em 1867 como Dürkopp & Schmidt em Bielefeld, na Alemanha, com o objetivo de fabricar máquinas de costura (aliás é muito curioso que a ex-proprietária dessa bicicleta tenha sido a homônima de sobrenome, senhora Dagmar Schmidt, que mora em Blumenau – SC e que não a usava há  apenas quatro anos). Aquele era o ano em que a revolução industrial europeia marcava seu início na cidade germânica, que possuía vocação têxtil entre suas atividades produtivas. Consta que a Dürkopp cresceu junto com  a cidade de Bielefeld e se tornou a maior fabricante de automóveis, bicicletas e rolamentos da Alemanha até limitar suas atividades ao setor têxtil pouco depois da Segunda Guerra Mundial. Vou contar muito mais sobre a história da Dürkopp. Aguardem novos posts.